O senador da República, Sergio Moro (União Brasil-PR), criticou rebateu as críticas que o presidente Lula (PT) fez à operação Lava Jato.

As declarações foram feitas no 8º Congresso do Movimento Brasil Livre (MBL), em São Paulo, no sábado, 4 de novembro.

O ex-ministro da Justiça afirmou que existe um esforço do governo para “reescrever” a história para dizer que “ladrão não é ladrão” e falar que a Petrobras “não foi roubada”.

“A gente não pode esquecer o que aconteceu nesse país. Porque, hoje, se a gente for esquecer, nós estamos perdendo essa guerra”, declarou.

Moro, conhecido por sua atuação como juiz da Operação Lava Jato, ainda disse que estão matando o “combate à corrupção” no Brasil.

“Hoje em dia, se você não for chamado de fascista por esse pessoal, você está fazendo alguma coisa errada”, criticou.

O parlamentar ainda finaliza afirmando que não existe “nenhum corrupto preso hoje” no país, pois não tem “ninguém investigando”.

Ministro do STF aponta erros na Operação Lava Jato

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes é o entrevistado na estreia do programa Dando a Real com Leando Demori, ou DR com Demori, que vai ao ar nesta terça-feira, 26 de setembro, às 22h, na TV Brasil.

Na entrevista, o ministro diz que houve muitos erros e abusos na Operação Lava Jato, e criticou o papel da mídia pelo que ele chama de “um impulso de combate à corrupção”.

“Era algo tão avassalador, que ser contra ou levantar dúvida já era perigoso”, disse Gilmar.

Para ele, é preciso analisar o contexto geral que envolveu a Lava Jato, para entender os erros e evitá-los no futuro.

“Esse superpoder da vara de Curitiba, o julgamento do Lula, que não era um julgamento, aquela combinação, que talvez não se veja nem no antigo regime soviético, entre o procurador e um juiz submetendo a denúncia ou provas que deveriam ser acrescidas ou não, tudo isso precisa ser relembrado”, disse.

De acordo com Gilmar Mendes, o sistema político também precisa fazer uma profunda autocrítica.

“A nação não precisa de salvadores, e a gente tem que fazer essa autocrítica. A debilidade do sistema político causou isso e fez com que Bolsonaro cavalgasse essa figura que é mais falsa que uma nota de R$ 3. Hoje todos nós sabemos.”

Sobre os atos golpistas do dia 8 de janeiro, o ministro contou que estava em Portugal e que, assim que soube dos acontecimentos, começou a “disparar telefonemas”.

Ele falou com os ministros do STF Alexandre de Moraes e Rosa Weber e com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino.

“Nas conversas que a gente tinha antes, a gente sentia que tudo estava normal, mas um normal em alta temperatura, porque havia uma preocupação.”

Por Afogados fm 

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