No Brasil, a rede pública de ensino irá oferecer aos alunos refeições mais nutritivas e sustentáveis. Parte dos alimentos e ingredientes será comprada da agricultura familiar. Os órgãos públicos, no entanto, não divulgaram qual será o cardápio adotado. A verba destinada ao Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) foi reajustada em 35% para garantir refeições adequadas nas escolas públicas e fortalecer a agricultura familiar.

Um acordo de cooperação técnica foi assinado nesta terça-feira (04) pelos ministérios da Educação, da Saúde, do Desenvolvimento Agrário e da Assistência Social, Família e Combate à Fome, além do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Os órgãos públicos irão desenvolver ações conjuntas para atingir os objetivos.

“O PNAi ajudou a tirar o Brasil do mapa da fome pela primeira vez. O objetivo de ter 100% da merenda escolar vindo da agricultura familiar. Como eu quero educação de qualidade se o aluno não se alimenta adequadamente?”, comentou o ministro da Educação, Camilo Santana. REAJUSTE NA MERENDA ESCOLAR Anteriormente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reajustou em até 39% o valor repassado pelo governo federal para estados e municípios custearem a merenda escolar na rede pública de ensino.

Já o ministro Camilo Santana anunciou que 30% desse valor, quase R$ 500 milhões, devem ser usados para a aquisição de alimentos da agricultura familiar. A estimativa do governo é investir R$ 5,5 bilhões no Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) neste ano, um aumento de cerca de R$ 1,5 bilhão em relação ao orçamento anterior. O reajuste não era corrigido há quase seis anos. A medida vai beneficiar cerca de 40 milhões de alunos de escolas públicas.

(Foto: Agência Brasil)

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