Nos anos 70, a divisa entre o Maranhão e o Pará foi palco de um fenômeno curioso: a Onça de Itinga. O felino, capturado ainda filhote por um indígena, foi vendido para um morador da cidade de Itinga do Maranhão, onde foi criado como um animal de estimação.

Apesar de ser temida por todos, a Onça de Itinga era extremamente dócil e adorava receber carinho e tomar leite na mamadeira. Para tirar uma foto com ela, os caminhoneiros que passavam pela região pagavam cerca de 50 mil cruzeiros, o equivalente a aproximadamente 20 reais nos dias de hoje.

Mesmo sendo um animal selvagem, a Onça de Itinga viveu a maior parte do tempo solta, com exceção das fotos em que aparece com uma coleira. Ela se tornou um símbolo da cidade e levou o nome de Itinga para todo o Brasil.

No entanto, as câmeras fotográficas da época tinham um flash muito forte, que acabou prejudicando a visão do animal. A Onça de Itinga ficou cega e viveu cerca de 10 anos até morrer de causas naturais.

Mesmo após sua morte, a história da Onça de Itinga continua a ser contada e suas fotos ainda fazem sucesso na internet. Em homenagem ao animal, a cidade de Itinga ergueu um monumento que preserva sua memória até hoje

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